Eis uma Fonte
Letra: William Cowper (1731-1800)
Título Original: There is a Fountain Filled With Blood
Música: Compositor desconhecido
Texto Bíblico: Naquele dia haverá uma fonte aberta para a casa de Davi, e para os habitantes de Jerusalém, para remover o pecado e a impureza. (Zacarías 13:1)
Observação: A música deste hino é uma melodia tradicional Americana, utilizada em reuniões campais nos EUA, no início do século 19, arranjada por Lowell Mason, (1792-1872).
Acompanhe o hino no Youtube
1. Eis que uma fonte aberta está:
O sangue de Jesus.
Quem nela se lavar, à cruz,
Sem manchas ficará.
Sem manchas ficará,
Sem manchas ficará;
Quem nela se lavar, à cruz,
Sem manchas ficará.
O sangue de Jesus.
Quem nela se lavar, à cruz,
Sem manchas ficará.
Sem manchas ficará,
Sem manchas ficará;
Quem nela se lavar, à cruz,
Sem manchas ficará.
2. O sangue do Cordeiro tem
Poder pra libertar
O pecador que a Cristo vem,
Ao Salvador sem-par.
Ao Salvador sem-par,
Ao Salvador sem-par;
O pecador que a Cristo vem,
Ao Salvador sem-par.
Poder pra libertar
O pecador que a Cristo vem,
Ao Salvador sem-par.
Ao Salvador sem-par,
Ao Salvador sem-par;
O pecador que a Cristo vem,
Ao Salvador sem-par.
3. Desde que aceitei a salvação,
Por Cristo, meu Senhor,
Tem sido a excelsa redenção
Meu tema e meu vigor.
Meu tema e meu vigor,
Meu tema e meu vigor;
Tem sido a excelsa redenção
Meu tema e meu vigor.
Por Cristo, meu Senhor,
Tem sido a excelsa redenção
Meu tema e meu vigor.
Meu tema e meu vigor,
Meu tema e meu vigor;
Tem sido a excelsa redenção
Meu tema e meu vigor.
4. E quando à eterna glória eu for,
Melhor eu cantarei;
A Cristo, Rei e Salvador,
Pra sempre exaltarei.
Pra sempre exaltarei,
Pra sempre exaltarei;
A Cristo, Rei e Salvador
Pra sempre exaltarei.
Melhor eu cantarei;
A Cristo, Rei e Salvador,
Pra sempre exaltarei.
Pra sempre exaltarei,
Pra sempre exaltarei;
A Cristo, Rei e Salvador
Pra sempre exaltarei.
Veja a história deste hino
Assim como muitos outros grandes e significativos cânticos da Igreja, este nasceu sob o sofrimento físico e mental do seu autor, William Cowper. Cowper foi física e mentalmente fraco através dos sessenta e nove anos de sua vida. Foi afligido com uma “melancolia” que o levou, em várias ocasiões, a tentar suicídio. Em quatro diferentes ocasiões, foi internado em hospícios.
Em seus momentos de razão, entretanto. Cowper foi um dos maiores poetas da história inglesa.
O ex-negociante de escravos, rude e ativo marinheiro, John Newton e William Cowper, foram íntimos amigos. De fato, Newton provavelmente fez mais por Cowper em seus acessos de melancolia, que qualquer outro homem. Era habito dos dois levar a composição de um novo cântico para cada reunião semanal de oração que Newton realizava na cidade de Olney. Como resultado destas reuniões, uma coleção de cânticos sob o título: “The Olney Hymns”, foi publicada. Da coleção, uns sessenta e cinco cânticos estavam assinados com a inicial “c”, a assinatura de Cowper.
Newton providenciou para Cowper uma casa perto do seu presbitério. Lá, Cowper trabalhava e comungava com a natureza – produzindo algumas das melhores obras poéticas da literatura inglesa.
A melodia para este cântico é por muitos atribuída ao compositor Lowell Mason; outros também crêem que foi originalmente uma velha melodia americana chamada “Western Melody”. Foi provavelmente um cântico favorito nas reuniões campais. Mason foi um bancário em Savannah, Georgia, em seus primeiros anos. Mais tarde trabalhou com coros em Boston e estava sempre à procura de novas letras e melodias.
Fonte: Histórias de Hinos e Autores – CMA – Conservatório Musical Adventista
Este o hino que ficou mais gravado na história, dentre os inúmeros escritos pelo Sr. William Cowper, um inglês, nascido em Great Berkmpstead, Hartfordshire, a 26 de novembro de 1731.
Apesar de vir de uma família muito distinta, seu pai era pastor e seu tio, ministro da justiça, contudo teve uma vida bem acidentada. Perdeu sua mãe aos seis anos de idade e aos dez anos foi mandado para um colégio interno, onde os meninos maiores muito o maltrataram. Ele era muito tímido. É ele quem diz: “Quase todos os dias eu estava no gancho”; e vivia uma vida horrível e cheia de desapontamentos.
Quando Cowper se tornou homem escreveu uma poesia chamada “Tirocínio”, na qual ele retracta bem o que um menino como ele sofre nesses colégios internos; e, as crueldades recebidas por ele, tornaram-no capaz de enfrentar mais tarde outras dificuldades.
Alguns anos mais tarde ficou doente mentalmente e aí tornou-se mais difícil os estudos para a profissão de advogado ou juiz que por longos anos procurou sem conseguir.
Nessa constante e longa luta Cowper pensou que seria impossível ser salvo. Mas, em julho de 1764, sentado no jardim de sua casa e lendo as Escrituras, foi impressionado pelas palavras de Romanos 3:24-25 “Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus; sendo justificados gratuitamente pela sua graça, mediante a redenção que há em Cristo Jesus, ao qual Deus propôs como propiciação, pela fé, no seu sangue, para demonstração da sua justiça por ter ele na sua paciência, deixado de lado os delitos outrora cometidos;”
O Espírito Santo atuou em seu coração através daquelas maravilhosas palavras e, ali mesmo, rendeu-se a Cristo, sendo salvo dos seus pecados. é ele mesmo quem conta o que aconteceu: “Não sei como, mas num momento, recebi poder para crer e o Sol da Justiça brilhou em meu coração. Vi claramente a suficiência do sacrifício feito por Cristo; o perdão através do Seu sangue; a completa e ampla justificação”.
É assim mesmo. No momento em que cremos no Evangelho da nossa salvação, passamos da morte para a vida. Não leva anos, meses ou dias, para sermos salvos. No momento que olhamos para Cristo, com fé, somos feitos filhos de Deus! (João 1:12). Foi isso que trouxe paz e alegria na alma de William Cowper.
Quando já tinha 34 anos de idade e tendo sido restaurado daquela enfermidade mental, uns amigos levaram-no para sua casa e lá, com outro amigo, João Newton, escreveu e compilou vários hinos, formando um hinário chamado “Olney Hymns”. Além dos 64 hinos dos quais era composto o referido hinário, William Cowper escreveu muitas outras peças mediante as quais foi considerado entre os primeiros na poesia inglesa.
Além disso ele lutou muito pela causa dos pobres e dos escravos: até os indefesos animais entraram nas suas poesias! Era, também, muito interessado em Missões Cristãs, como deve ser todo verdadeiro cristão.
Assim, entre os inúmeros hinos escritos por ele está o que hoje focalizamos e conta-se a seguinte história, muito interessante, a respeito dele:
O Sr. Cross tinha um vizinho descrente, para o qual devotou grande interesse, pois estava enfermo. Tentou, por várias vezes, visitá-lo para falar-lhe da sua vida espiritual, mas sua mulher, instruída pelo marido, recusava sempre a visita de alguém que desejasse falar-lhe de religião. Mas este amigo não desanimou em suas tentativas e logo encontrou uma saída.
Na vizinhança havia uma jovem cuja voz era mansa e expressiva. O Sr. Cross lhe disse: “Mabel, gostaria de cantar o hino ‘Há uma fonte sem igual’ junto àquela janela onde se encontra um homem enfermo?” Mabel ficou tão feliz em poder fazer aquele serviço para o Senhor e, o resultado foi que a esposa do vizinho enfermo ofereceu -lhe um lindo buquê de flores e, em poucos minutos, ela foi convidada a entrar no quarto; colocando o buquê sobre a mesa, começou a cantar o hino para o enfermo. Linha após linha, o hino foi entoado com toda a ternura que lhe era própria.
O enfermo ficou tão emocionado que perguntou à moça onde havia aprendido aquele hino e ela respondeu que foi na Escola Bíblica do Sr. Cross. O enfermo pediu, então, que o Sr. Cross viesse e lhe falasse. O que se passou, então, pode-se dizer em uma palavra: “Foi como um tição tirado da fogueira”.
O Sr. Cowper foi ter com Cristo no dia 25 de abril de 1800, com 69 anos de idade, deixando muita saudade.
Fonte: Publicado originalmente em: http://www.refrigerio.net/hinos15.html
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