Alvo Mais que a Neve
Letra: Eden Reeder Latta (1839-1915)
Título Original: Blessed Be the Fountain (of Blood)
Música: Henry Southwick Perkins (1833-1914)
Texto Bíblico: Vinde, pois, e arrazoemos, diz o Senhor: ainda que os vossos pecados são como a escarlata, eles se tornarão brancos como a neve; ainda que são vermelhos como o carmesim, tornar-se-ão como a lã. (Isaías 1:18)
Acompanhe o hino no Youtube
1. Seja bendito o Cordeiro
Que na cruz por nós padeceu!
Seja bendito Seu sangue
Que por nós pecadores verteu!
Eis-nos no sangue lavados,
Com vestes que tão alvas são,
Nós, pecadores redimidos,
Que de Deus recebemos perdão.
Que na cruz por nós padeceu!
Seja bendito Seu sangue
Que por nós pecadores verteu!
Eis-nos no sangue lavados,
Com vestes que tão alvas são,
Nós, pecadores redimidos,
Que de Deus recebemos perdão.
Coro:
Alvo mais que a neve!
Alvo mais que a neve!
Sim, nesse sangue lavado,
Mais alvo que a neve serei.
Alvo mais que a neve!
Alvo mais que a neve!
Sim, nesse sangue lavado,
Mais alvo que a neve serei.
2. Quão espinhosa a coroa
Que Jesus por nós suportou!
Oh! quão profundas as chagas
Que nos provam o quanto Ele amou!
Há nessas chagas pureza
Para o mais torpe pecador!
Pois que mais alvos que a neve
O Teu sangue nos torna, Senhor.
Que Jesus por nós suportou!
Oh! quão profundas as chagas
Que nos provam o quanto Ele amou!
Há nessas chagas pureza
Para o mais torpe pecador!
Pois que mais alvos que a neve
O Teu sangue nos torna, Senhor.
3. Se nós a Ti confessarmos,
E seguirmos na Tua luz,
Tu não somente perdoas,
Purificas também, ó Jesus;
Sim, e de todo o pecado!
Que maravilha desse amor!
Pois que mais alvos que a neve
O Teu sangue nos torna, Senhor.
E seguirmos na Tua luz,
Tu não somente perdoas,
Purificas também, ó Jesus;
Sim, e de todo o pecado!
Que maravilha desse amor!
Pois que mais alvos que a neve
O Teu sangue nos torna, Senhor.
Veja a história deste hino
“Quase 3.000 anos depois da queda de Davi [no pecado] não precisamos olhar longe para achar os seus sucessores!” Olhemos bem com Don Wyrtzen o Salmo em que este hino é baseado:
Nesta petição muito pessoal ao Senhor, Davi reconhece que ele mesmo não pode, de maneira nenhuma, corrigir sua natureza pecadora. Somente o Deus que o criou pôde purificá-lo, renova-lo e restaurá-lo. (…) Eu também preciso de uma obra profunda de Deus na minha vida. Como Davi, anseio por cirurgia radical espiritual-purificação, restauração, um coração lavado, o poder transformador do Espírito Santo e a (…)recuperação da alegria da minha salvação!
O Cordeiro de Deus pagou um preço muito alto para que nossos pecados pudessem ser perdoados e lavados. O preço foi o seu sangue, a sua morte, o tomar sobre si os nossos pecados. “Aquele que não conheceu pecado, Deus o fez pecado por nós; para que nele fôssemos feitos justiça de Deus”(II Coríntios 5:21). Este mesmo sangue que nos lava e nos salva na hora em que aceitamos a Cristo como Salvador, nos perdoa e purifica dos nossos pecados confessados, dia após dia(I João 1:9). “Seja Bendito o Cordeiro” deve ser o nosso cântico todos os dias da nossa vida. Um dia, pelo sangue salvador de Jesus, também estaremos com as multidões que proclamam:”Ao que está sentado sobre o trono, e ao cordeiro, seja o louvor e a honra, e a glória, e o domínio pelos séculos dos séculos” (Apocalipse 5:13).
O autor deste hino muito cantado pelos cristãos brasileiros foi Éden Reeder Latta. A única informação que temos sobre este autor é que nasceu em 1839. Provavelmente, o hino apareceu pela primeira vez na coletânea Sacred Songs and Solos (Cânticos e Solos Sacros) nº. 396, de Sankey 1881. Seu título era The Blood of tue Lamb (O Sangue do Cordeiro).
Esta coletânea indica que a melodia é um arranjo de H. S. Perkins. Assim, presumidos que seja da mesma data. Como no caso de Latta, não há informações disponíveis neste momento sobre Henry Southwick Perkins, o compositor da melodia, além do fato dele ter nascido em 1833 e falecido em 1914.
A excelente adaptação deste hino, feita em 1914, é uma das quase 200 produções do dinâmico evangelista e hinista Henry Maxwell Wright. Como muitas outras, foi incluída em quase todos os hinários evangélicos brasileiros.
Bibliografia: Wyrtzen, Don – Fugue on Forgiveness: Musician Looks at the Psalms, Grand Rapids, MI, Zondervan Publishing House, 1988, p. 231
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