Grandes Coisas, Mui Gloriosas
Letra: John Newton (1725-1807)
Título Original: Glorious Things of Thee Are Spoken
Música: Franz Joseph Haydn (1732-1809)
Texto Bíblico: E os resgatados do Senhor voltarão; e virão a Sião com júbilo, e alegria eterna haverá sobre as suas cabeças; gozo e alegria alcançarão, e deles fugirá a tristeza e o gemido. (Isaías 35:10)
Acompanhe o hino no Youtube
1. Grandes coisas mui gloriosas,
Da cidade de Sião,
Que palavras não traduzem,
Preparadas já estão.
Seus preciosos fundamentos,
Deus os pôs, e eternos são.
Em moradas sempiternas
Os fiéis enfim reinarão.
Da cidade de Sião,
Que palavras não traduzem,
Preparadas já estão.
Seus preciosos fundamentos,
Deus os pôs, e eternos são.
Em moradas sempiternas
Os fiéis enfim reinarão.
2. Eis as fontes cristalinas
D’aguas vivas a jorrar;
Nelas podem os remidos
Sua sede saciar.
Que felizes habitantes
Lá pra sempre viverão!
Oh, que gozo, que alegria
Há de haver em ti, ó Sião!
D’aguas vivas a jorrar;
Nelas podem os remidos
Sua sede saciar.
Que felizes habitantes
Lá pra sempre viverão!
Oh, que gozo, que alegria
Há de haver em ti, ó Sião!
3. Ó meu Mestre, quanto almejo
Com os santos ir morar!
Na cidade pelas portas,
Coroado hei de entrar.
Pela graça inaudita
Viverei na redenção.
Glória, glória, aleluia!
Cantarei em ti, ó Sião!
Com os santos ir morar!
Na cidade pelas portas,
Coroado hei de entrar.
Pela graça inaudita
Viverei na redenção.
Glória, glória, aleluia!
Cantarei em ti, ó Sião!
Veja a história deste hino
Este é considerado por muitos o maior cântico de John Newton. É baseado no Salmo 87:3 – “Coisas Gloriosas se dizem de Ti, ó cidade de Deus.” Foi publicado pela primeira vez no “Olney Hymns” em 1779. Havia inicialmente cinco estrofes. (O hinário “Hinário Adventista” usa apenas três e de forma alterada).
Newton era ex-marinheiro, aventureiro, ex-comerciante de escravos, consagrado ministro, poeta, amigo e companheiro de William Cowper, com quem produziu “Olney Hymns“. Dos trezentos e quarenta e oito cântico desta seleção, Cowper escreveu sessenta e oito, e Newton duzentos e oitenta.
Em “The Gospel in Hymns” (O Evangelho em Hinos), A. E. Bailey diz de Newton:
“Seu interesse por pessoas comuns, sua ansiedade em pregar o evangelho, sua genuína bondade e talvez por saberem ter tido ele um passado sombrio, atraíam os jovens e velhos. Era de efeito especial a história de sua juventude e conversão, que ele contava repetidas vezes. Como não encontrasse exatamente os cânticos que desejava, nem mesmo em Watts, para expressar a religião simples e de coração, que ele ensinava, começou a escrever alguns, e o melhor de tudo, é que iniciou seu vizinho Wlliam Cowper na mesma tarefa. O resultado foi o famoso “Olney Hymns”, publicado no ano seguinte como um livro de instrução na fé evangélica, para cantar, ler e memorizar.” Pág. 126. (Com permissão de Charles Scribner’s Sons).
Na sua velhice Newton disse: “Minha memória esta muito falha, mas, lembro-me de duas coisas: “que eu sou um grande pecador e que Cristo é um grande Salvador.”
A melodia “Áustria”, escrita por Franz Joseph Haydn é uma melodia poderosa e de grande efeito. É baseada numa canção folclórica croata e foi usada como cântico nacional na Áustria. Haydn a apreciava muito, usando-a em uma série de variações para quarteto de cordas. Pouco antes de morrer ele a tocou muitas vezes ao piano em sua última execução musical.
A melodia deveria ser cantada de forma moderadamente lenta, com grande dignidade e com voz cheia.
Fonte: Histórias de Hinos e Autores – CMA – Conservatório Musical Adventista
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