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segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

Na Cruz Morri por Ti - Hinário Adventista do Sétimo Dia – Nr. 172

Na Cruz Morri por Ti

Letra: Frances Ridley Havergal (1836-1879)
Título Original: I Gave My Life for Thee
Música: James Edson White(1849-1928)
Texto Bíblico: e disse-lhes: A minha alma está triste até a morte; ficai aqui e vigiai. E adiantando-se um pouco, prostrou-se em terra; e orava para que, se fosse possível, passasse dele aquela hora. E dizia: Aba, Pai, tudo te é possível; afasta de mim este cálice; todavia não seja o que eu quero, mas o que tu queres. Voltando, achou-os dormindo; e disse a Pedro: Simão, dormes? não pudeste vigiar uma hora? Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; o espírito, na verdade, está pronto, mas a carne é fraca. (Marcos 14:34-38)

Acompanhe o hino no Youtube

1. Na cruz morri por ti,
    Por ti, ó pecador!
    Meu sangue ali verti,
    Provando amarga dor.
    Na cruz a Minha vida pus,
    Do Céu por isso vim.
    Das trevas te chamei à luz;
    Que fazes tu por Mim?
2. Em vão Eu não deixei
    O trono lá na luz;
    Em vão não permutei
    A glória pela cruz.
    Por ti deixei no Céu Meu lar,
    Fui peregrino aqui.
    Não queiras, pois, desculpas dar;
    Que fazes tu por Mim?
3. Imensa foi a dor,
    A angústia que sofri!
    Não pode haver maior!
    A ela sucumbi.
    Mas mesmo a morte desprezei,
    Pra te salvar, assim;
    Por ti a Minha vida dei;
    Que fazes tu por Mim?


Veja a história deste hino 


Ira David Sankey, conhecido hinista americano, diz em seu livro My Life and the Story of the Gospel Hymns (Minha Vida e a História dos Hinos Evangélicos):
Quinze anos após este cântico haver sido escrito, a Srtª Havergal disse a respeito dele: –
“Sim, o hino ‘Na Cruz Morri Por Ti’, é meu, e talvez o senhor se interesse por ouvir como ele quase foi para o fogo, em vez de ir para quase todo o mundo. Esta foi, eu creio, a primeira coisa que eu escrevi que pode ser chamada de cântico; foi escrito em 1859 quando eu era mocinha.
Eu mesma não compreendi o que estava escrevendo. Estava seguindo a Jesus com uma fé tremula, e constrangida, sempre atrás, nunca vendo Sua face ou tendo certeza de que Ele me amava. Escrevi estas palavras em poucos minutos nas costas de um circular, e então as reli e pensei: ‘Bem, isto não é poesia mesmo; não me darei ao trabalho de copiá-la!’ Estiquei minha mão para jogá-la no fogo, quando um impulso repentino me fez mudar de idéia e eu a coloquei, amassada e rasgada no meu bolso.
Logo depois, fui ver uma querida velhinha num asilo. Ela começou a falar-me como sempre, a respeito do seu querido Salvador, e eu quis ver se ela, uma velhinha simples, se interessava por versos, os quais, eu tinha certeza, ninguém mais se interessaria de ler. Li-os, e ela ficou tão encantada com eles que eu os copiei e guardei. Agora o Mestre os tem mandado a todos os lugares, e tenho ouvido que eles têm sido uma grande bênção para muitos.”
Algum tempo mais tarde a Srtª Havergal mostrou os versos ao seu pai, que compôs uma melodia especialmente para eles; no entanto, a melodia que o Sr. Bliss compôs para estes versos é a que se tornou popular na América.
Fonte: Histórias de Hinos e Autores – CMA – Conservatório Musical Adventista

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